TODA SOLIDARIEDADE À PROF. ARLENE CLEMESHA

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Coleta de assinaturas – Carta de Solidariedade: Professora Arlene Clemesha

Coleta de assinaturas – Carta de Solidariedade: Professora Arlene Clemesha

Escrevemos coletivamente uma Carta de Solidariedade à professora Arlene, em apoio à sua trajetória e ao seu trabalho, diante dos ataques sionistas que ela vem sofrendo.

A intenção da carta é demonstrar apoio dos estudantes, sobretudo dentro da USP,  reforçar nosso respeito e confiança no trabalho da professora, além de somar à  resistência contra o silenciamento de vozes críticas, àquelas que se colocam em apoio à Palestina.

Caso queira incorporar sua assinatura, envie através do formulário abaixo.

Carta de Solidariedade à Professora Arlene Clemesha

Nós, estudantes, alumnus e orientandas, manifestamos por meio desta carta nossa mais profunda solidariedade e irrestrito apoio à professora Arlene Clemesha, diante dos ataques que vem sofrendo, especialmente após o lançamento da nova edição de seu livro e de sua participação no podcast Ilustríssima, da Folha de S.Paulo.

A trajetória da professora é marcada pela seriedade, pelo respeito e pelo compromisso com o estudo, o debate e a produção de conhecimento crítico. Seu livro, Marxismo e Judaísmo, é fruto de sua pesquisa de mestrado, defendida nos anos 90, resultado de um trabalho acadêmico rigoroso e aprovado com louvor. A atual edição da obra chega em um momento particularmente crítico: o genocídio do povo palestino, perpetrado por Israel, e o crescente distanciamento de setores da comunidade judaica internacional em relação às políticas adotadas pelo Estado de Israel, evidenciado por movimentos como o Not In Our Name, nos Estados Unidos, e o Vozes Judaicas por Libertação, no Brasil.

Apesar da campanha difamatória, cabe destacar que a professora nunca se colocou em posição de falar em nome dos judeus. Ao contrário, sua postura acadêmica, cheia de referências a intelectuais judeus, a todo momento busca evidenciar que o antissemitismo sempre existiu e existe até hoje. Ainda assim, é fundamental mencionar que criticar a política de um Estado não configura antissemitismo: o próprio primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta um pedido de prisão pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra, fato que não pode ser ignorado ou reduzido a uma suposta perseguição antissemita.

Entendemos os ataques que a professora vem sofrendo como parte de um movimento maior, que busca silenciar vozes críticas, especialmente aquelas que denunciam o apartheid, a colonização e o genocídio em curso na Palestina, e desviar o foco da opinião pública para falsas polêmicas enquanto graves violações de direitos humanos seguem acontecendo. 

Ataques como esses abafam acontecimentos graves, como a recente morte de Walid Ahmed, jovem brasileiro-palestino de 17 anos, vítima de fome e negligência médica em uma prisão israelense, onde estava encarcerado sem acusação formal ou julgamento. Além dele, outros cidadãos brasileiros seguem presos sob as mesmas condições, sem que o tema receba a devida atenção. E enquanto isso, o povo palestino ainda segue vivendo sob apartheid, colonização e genocídio, em meio ao persistente silenciamento de suas vozes nas narrativas hegemônicas.

Reafirmamos nossa solidariedade à professora Arlene, bem como nosso respeito e confiança em sua trajetória, em sua atuação e na seriedade de sua produção intelectual.

Com admiração e carinho,

Estudantes, alumnus, orientandas e comunidade universitária.

martinasmonaco@gmail.com Mudar de conta

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