FARSA (“IRAQUE II”) IRAN – TULSI GABBARD Dir Inteligencia EUA tinha afirmado que o IRAN NÃO estava construindo arma nuclear
A mulher responsável pela fiscalização de armas nucleares no Irã no governo dos EUA é a Diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard. No entanto, o presidente Trump questionou publicamente a avaliação dela de que não há evidências de que o Irã esteja construindo armas nucleares, declarando que ela estava errada, segundo o G1.
É importante notar que a questão do programa nuclear iraniano é um tema complexo e sensível, com diferentes interpretações e avaliações por parte de diversos atores, incluindo o governo dos EUA e outras nações.
Em resumo, a figura-chave na fiscalização é a Diretora de Inteligência Nacional, mas a posição do governo dos EUA sobre a questão do programa nuclear iraniano é mais complexa e sujeita a interpretações divergentes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (20) que sua diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, estava errada ao sugerir que não há evidências de que o Irã esteja desenvolvendo uma arma nuclear.
Trump contestou as avaliações de inteligência divulgadas no início deste ano por sua chefe de espionagem, de que Teerã não estava trabalhando em uma arma nuclear, quando falou com repórteres em um aeroporto em Morristown, Nova Jersey.
“Ela está errada”, disse Trump.
Gabbard declarou perante o Congresso em março que a comunidade de inteligência dos EUA continuava a julgar que Teerã não estava trabalhando em uma ogiva nuclear.
Os comentários de Trump foram feitos no momento em que ele avalia uma possível atuação dos EUA no conflito entre Irã e israel. Segundo o presidente, uma decisão sobre isso deve ser tomada nas próximas duas semanas.
Nos últimos dias, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, justificou ataques aéreos contra alvos militares e nucleares iranianos alegando que o Irã estaria prestes a obter uma ogiva nuclear.
O Irã, por sua vez, nega que esteja desenvolvendo armas nucleares e afirma que seu programa de enriquecimento de urânio tem fins exclusivamente pacíficos.
O gabinete de Gabbard chegou a divulgar declarações da chefe de espionagem nas quais ela afirmava estar “na mesma página” que o presidente quanto ao status do programa nuclear iraniano.
Funcionários dos EUA mantém posição
Uma fonte com acesso a relatórios de inteligência dos EUA disse à Reuters que a avaliação apresentada por Gabbard não havia mudado.
Eles disseram que os serviços de espionagem dos EUA também estimaram que levaria até três anos para o Irã construir uma ogiva com a qual pudesse atingir um alvo de sua escolha.
Alguns especialistas, no entanto, acreditam que o Irã levaria muito menos tempo para construir e entregar um dispositivo nuclear bruto não testado, embora não houvesse garantia de que funcionaria.
Trump tem frequentemente desmentido as descobertas das agências de inteligência dos EUA, que ele e seus apoiadores acusaram – sem fornecer provas – de fazerem parte de uma conspiração do “estado profundo” de autoridades americanas que se opõem à sua presidência.
O presidente republicano entrou em choque repetidamente com agências de espionagem dos EUA durante seu primeiro mandato, inclusive por causa de uma avaliação de que Moscou trabalhou para influenciar a votação presidencial de 2016 a seu favor e por sua aceitação das negativas do presidente russo, Vladimir Putin.
Gabbard, uma fervorosa apoiadora de Trump, estava entre os apoiadores do presidente que divulgaram tais alegações.
Tulsi Gabbard now says Iran could produce nuclear weapon ‘within weeks’

Tulsi Gabbard afirma que o Irã poderia produzir armas nucleares “em semanas”, meses após testemunhar perante o Congresso que o país não as estava construindo.
A Diretora de Inteligência Nacional dos EUA disse que seu depoimento de março – no qual afirmou que o Irã tinha um estoque de materiais, mas não estava construindo essas armas – foi tirado de contexto pela “mídia desonesta”.
Sua mudança de posição ocorreu depois que Donald Trump disse que ela estava “errada” e que a inteligência mostrou que o Irã tinha uma “quantidade enorme de material” e poderia ter uma arma nuclear “em meses”.
O Irã sempre afirmou que seu programa nuclear é inteiramente pacífico e que nunca buscou desenvolver uma arma nuclear.
PUBLICIDADE
Na quinta-feira, Trump disse que daria a Teerã o “máximo” de duas semanas para chegar a um acordo sobre suas atividades nucleares com Washington. Ele disse que em breve decidiria se os EUA deveriam se juntar aos ataques de Israel ao Irã.
O desacordo tem crescido dentro do movimento “América Primeiro” de Trump sobre se os EUA devem ou não entrar no conflito.
Na manhã de sábado, o Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que seu país estava “absolutamente pronto para uma solução negociada” para seu programa nuclear, mas que o Irã “não pode negociar com os EUA enquanto nosso povo está sob bombardeio”.
Atualizações ao vivo
O Irã estava a meses de produzir uma bomba nuclear?
Em sua publicação nas redes sociais, Gabbard disse que a inteligência americana mostrou que o Irã está “no ponto em que pode produzir uma arma nuclear em semanas ou meses”.
“O presidente Trump deixou claro que isso não pode acontecer, e eu concordo”, acrescentou.
Gabbard compartilhou um vídeo de seu depoimento completo perante o Congresso em março, onde afirmou que as agências de inteligência dos EUA concluíram que o Irã não estava construindo armas nucleares.
Especialistas também determinaram que o Irã não havia retomado seu programa de armas nucleares suspenso em 2003, acrescentou ela no vídeo, mesmo com o estoque nacional de urânio enriquecido – um componente dessas armas – atingindo seu nível mais alto de todos os tempos.
Em seu depoimento, ela disse que o estoque do Irã era “sem precedentes para um Estado sem armas nucleares”.
No início deste mês, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) – órgão de fiscalização nuclear global – expressou preocupação com o estoque iraniano de urânio enriquecido, que pode ser usado para produzir combustível para reatores, mas também armas nucleares.
O depoimento de Gabbard em março já havia sido criticado por Trump, que anteriormente disse a repórteres que não “se importava com o que ela dissesse”.
O presidente dos EUA disse acreditar que o Irã estava “muito perto de ter uma arma” e que seu país não permitiria que isso acontecesse.
Legenda do vídeo: Assista: Trump diz que Tulsi Gabbard está “errada” sobre o Irã
Em 2015, o Irã fechou um acordo de longo prazo sobre seu programa nuclear com um grupo de potências mundiais, após anos de tensão devido aos supostos esforços do país para desenvolver uma arma nuclear.
O Irã vinha negociando com os EUA este ano sobre seu programa nuclear e estava programado para realizar uma nova rodada quando Israel lançou ataques contra o Irã em 13 de junho, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse terem como alvo “o coração” do programa nuclear iraniano.
“Se não for interrompido, o Irã poderá produzir uma arma nuclear em um prazo muito curto”, afirmou Netanyahu.
Ataques aéreos israelenses destruíram instalações e armas militares iranianas e mataram comandantes militares e cientistas nucleares de alto escalão.
O Ministério da Saúde do Irã informou no sábado que pelo menos 430 pessoas foram mortas, enquanto um grupo de direitos humanos, a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos, estimou o número não oficial de mortos em 657 na sexta-feira.
O Irã retaliou com ataques de mísseis e drones contra Israel, matando 25 pessoas, incluindo uma que sofreu um ataque cardíaco.
OBJETIVO : ROMPER ROTA DA SEDA ! NUNCA FOI SOBRE A QUESTÃO NUCLEAR !!!!!!
EM CHAMAS
Com ataque, EUA buscam controle do Irã para romper Rota da Seda
Questão nuclear é apenas um pretexto para troca de regime


Escrito en GLOBAL el 21/6/2025 · 22:10 hs
Comparta este artículo
ReceberNotificações Push
Pela primeira vez na História, os Estados Unidos atacaram diretamente o Irã, o que tem o potencial de abrir as portas do inferno no Oriente Médio.
O bombardeio às instalações nucleares iranianas expõe que os Estados Unidos atuaram em conjunto com Israel desde que Tel Aviv iniciou a ofensiva contra Teerã, na sexta-feira, 13.https://0752efcaaa0fe58f124b198e01eddafe.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-45/html/container.html?n=0
Com o ataque, as 19 bases dos Estados Unidos no Oriente Médio se tornam alvos em potencial. Oito delas são permanentes.https://0752efcaaa0fe58f124b198e01eddafe.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-45/html/container.html?n=0
O escopo dos ataques de Israel ao Irã demonstram que o objetivo de Tel Aviv é provocar troca de regime em Teerã.https://d-2099413776638894181.ampproject.net/2505300108000/frame.html
Desde a revolução islâmica de 1979, o Irã é alvo do Ocidente. O país está sob um forte regime de sanções econômicas desde 1987.

“Ameaça existencial”
Embora Israel tenha usado a questão nuclear como pretexto para justificar o ataque, o fato é que Tel Aviv anteviu a oportunidade de eliminar o que considera uma “ameaça existencial”.
Um dos objetivos declarados do aiatolá Khomeini ao assumir o poder em 1979 era eliminar Israel, que via como um instrumento dos Estados Unidos para impor sua hegemonia no Oriente Médio.
A reportagem da Fórum, que esteve em Teerã entre 1 e 8 de junho, constatou que este continua sendo objetivo do regime.
Caso o governo do Irã caia, os EUA terão controle de território estratégico na “barriga” da Rússia, cortando pela metade a chamada Nova Rota da Seda pretendida pela China.
A China tem projetos de longo prazo no Irã, envolvendo bilhões de yuans, para garantir o fornecimento de petróleo e gás ao menos nos próximos 25 anos.
O Irã, integrante dos BRICS, tem um acordo estratégico com a Rússia que não inclui garantia de “defesa mútua”.
O Kremlin já afirmou que a troca de regime em Teerã é “inaceitável”.
Nos ataques de hoje, as instalações nucleares de Bushehr, onde 200 técnicos russos trabalham na construção de dois novos reatores, foram poupadas.
Israel atacou o Irã dias antes de uma sexta rodada de negociações de Teerã com os Estados Unidos, marcada para Mascate, a capital de Omã, sugerindo que Donald Trump agiu para “enganar” os iranianos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, diz desde os anos 90 do século passado que o Irã está próximo de obter uma bomba atômica.
Antes do ataque dos EUA, o porta-voz em inglês do Irã, o Teerã Times, ameaçou:
O posicionamento de pessoal e ativos americanos na Ásia Ocidental torna-a extremamente vulnerável a potenciais retaliações iranianas, visto que estão facilmente ao alcance de mísseis e drones iranianos. Aproximadamente 50 mil militares estadunidenses estão na região sob o comando do Pentágono, e os EUA investiram bilhões de dólares em suas 19 bases na Ásia Ocidental, inclusive no Iraque, Barein, Kuwait, Catar e Emirados Árabes Unidos.




Publicar comentário